Saturday, July 3, 2010

Kizomba Saturdays Vol. 8 - Caló Pascoal

Caló PascoalAbout Kizomba Saturdays: Saturday has always been a day of kizomba. Living in Luanda, there was always a boisterous neighborhood party to go to on a Saturday night, where we would exhaust ourselves dancing kizomba after kizomba, waiting for that special tarraxinha to come on so that we could go slow dance with that girl we have a crush on. Even during the day, the aunts or cousins would put on an album while they cleaned or cooked, dancing spontaneously on the quintal (backyard) while the beans cooked and the fish grilled. I find myself keeping the tradition alive here in the States, where come the weekend I invariably play kizombas, even though I have no one to dance with. I figured I’d bring that tradition here to the Lounge: Kizomba Saturdays.

One of Angola's most beloved contemporary artist, Caló Pascoal is today's featured kizomba artist. Singer, songwriter, and producer, his debut album Santa Mariazinha was very well received by the Angolan public, and helped cement his place among Angola's new wave of emerging talents. Several songs on Santa Mariazinha became instant classics and constant features at those expansive, nostalgic Luandan weekend gatherings. Prior to striking it big in the Angolan musical scene, Caló Pascoal led a life beset by hardships and excesses. He is a man of ardent faith and credits his breakthrough success to God's benevolence towards him.

Among Caló's best known tracks are the ones featured below. Titiriti was an instant hit when it came out in Luanda, and tells the story of how Caló lost a girlfriend because of a cell phone. Obrigado Mano is about his older brother, who used to be the family's breadwinner after Caló's father died when Caló was but an infant. Lastly there is Leninha, a sweeping ballad of a song, heartfelt, melodic and sincere. One of my favorites on the album.

Titiriti
Obrigado Mano
Leninha

Sobre o Kizomba Saturdays: Para mim, sábado sempre foi um dia de kizomba. Na banda (Angola), sábado à noite há sempre uma festa de quintal para se ir dançar kizomba ao nosso bel prazer, dançar até as pernas começarem a estremecer de cansaço, dançar até vir aquela tarraxinha que estavamos à espera, e aí sim, podemos parar de dançar e em vez tarraxar com aquela mboa que nos estava a olhar a festa toda. Coisas da banda. Mesmo durante o dia, as tias e as primas botam um CD na aparelhagem com aquelas kizombas que param multidões, e enquanto o feijão ferve e o cacusso grelha, são várias as danças espontâneas no quintal entre primo e tia, sobrinho e irmã, convidado e pato. Porque patos há sempre, até para o almoço de sábado. Aqui nos States, tento, teimosamente, manter a tradição. Acordo aos sábados e boto kizomba na aparalhegam. Meus roommates só me olham. Ja estão habituados. Danço com a vassoura, afinal elas existem para quê? Decidi então trazer este hábito para o Lounge: Kizomba Saturdays. Para atenuar a saudade da banda.

Um dos músicos angolanos mais consagrados e amados pelo sempre exigente público, o Caló Pascoal é destacado nesta edição do Kizomba Saturday. Cantor, escritor, e produtor, o seu disco de estreia Santa Mariazinha foi bastante bem recebido pelos amantes de boa música angolana e ajudou-o a cimentar o seu lugar como talento emergente da nova vaga de artistas populares angolanos. Várias músicas do disco Santa Mariazinha se tornaram clássicas, sempre presentes nas numerosas festas luandenses. Antes de atingir o sucesso, o Caló levou uma vida dura apimentada por excessos e dificuldades diversas. Hoje é um homem bastante religioso e acredita que o seu sucesso é uma benção de Deus.

Entre as músicas mais conhecidas do Caló estão as faixas destacadas abaixo. Quando Titiriti saiu, Luanda parou. Foi um clássico instantâneo e relata a história de como o Caló perdeu uma dama por causa de um telefone. Obrigado Mano é outro dos seus hinos, dedicado ao seu irmão mais velho que cuidou da família depois da morte do pai, quando o Caló ainda era bebé. Por último temos Leninha, uma linda música emotiva e sincera. Uma das minhas preferidas do disco.

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